Positivo, essa foi a palavra que mudou completamente minha vida. Fiquei
sem chão, não chorava nem sorria, não sentia nada alem de desespero. E agora? O
que eu vou fazer? Imediatamente sai às ruas. Sem nada, apenas com meu celular
que vibrava em meu bolso. Eu desprezava as ligações. Foram nove ligações não
atendidas. Minha tia tava preocupada comigo, aquelas coisas de mãe mesmo. “Com
quem você está”, “onde está?” “ta tudo bem?”. Enfim, lá tava eu sentada no
banco perto da escola. Olhando a movimentação, pensando em tudo. me perguntava
se isso era um sonho, ou se eu realmente estava grávida. De fato eu não estava
sonhando. 1 única lagrima escorreu do olho direito. Dizem que quando a primeira
lagrima vem do olho direito, é por que a pessoa esta chorando de felicidade.
Era o que eu realmente estava sentindo. Felicidade e desespero. Em dois dias,
minhas amigas mais intimas sabiam de tudo sem que eu falasse pessoalmente com
elas. Alguém tinha contado. Eu queria ter feito isso, mas não teve
jeito.Pessoas a todo o momento, me olhavam torto, de modo preconceituoso.
Algumas até mandavam perguntas em anônimo no meu blog perguntado se eu não
tinha vergonha de estar grávida aos treze anos, e se eu não estava muito nova
pra ter um filho, ou ate se eu iria abortar. De fato eu era e ainda sou muito
nova pra ter um filho, porem eu tomei a decisão de te - lo sim. Pois como diz
minha avó: “ mais vale estar nascendo um do que enterrando um.”. Enfrentei a
gravidez, não tive medo, segui as orientações dos medico. Fiz todas as ultra
sonografias que ele pediu, na primeira deu pra ver que era menino, meu Enzo
estava com as perninhas abertas e com a Mao no rosto. Fiquei muito feliz. O
tempo passou e no dia dez de novembro de dois mil e onze (10/11/11), fui na
minha ultima consulta, finalmente, com o doutor Helio A. Silvério, que marcou
minha internação dia dezessete de novembro de dois mil e onze. Fui pra casa
toda feliz, sabendo que meu bebê estava bem e que não demoraria, iria estar em
meus braços. Não consegui dormir antes das 5 da manhã, fiquei andando pela
casa, tomando leite e toddy, mais tarde, já no dia, onze de novembro de dois
mil e onze as dez horas, eu me levantei, sentindo contrações, quando fui tomar
meu banho, gritei minha tia, pois eu estava sangrando. Liguei para o doutor
Helio, ele me disse para ir imediatamente para o consultório. Cheguei lá e logo
meu sogro e namorado também chegaram. Fui atendida rápido. O doutor me
informou: “esta com 4 cm de dilatação” me assustei e ele continuou: “você é
bastante forte, mas preciso que vá ao centro cirúrgico o mais rápido, seu bebê
nasce hoje” me espantei mais ainda! Fui para o centro cirúrgico, eu, minha tia,
meu namorado, meu sogro e meu irmão. O meu bebê nasceu as doze horas e
cinquenta e cinco minutos, ( na verdade 57). Nos emocionamos muito ao ver
aquele ser tão pequeno, frágil, e dependente. hoje ele tem 1 ano,e é a razão da
minha vida *-*
1 comentários:
E a situação com o pai do bebê? Estão juntos ?
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